A Mozilla tem seguido a mesma política da Google de lançar “versões fechadas” em um curto espaço de tempo — mais com o intuito de demarcar território e chamar a atenção dos adeptos (e de possíveis novos usuários) do que para divulgar algo realmente cheio de novidades significativas.
Essas atualizações constantes do Firefox têm gerado uma série de controvérsias: alguns reclamam dizendo que são mudanças excessivas, enquanto outros dizem que o navegador inova pouco.
Independente de em qual lado você se encontra (ou se você não se enquadra em nenhum desses “perfis”), saiba que, a cada lançamento, fica claro que a Mozilla tem levado suas atualizações mais a sério do que nunca.
Bonito e funcional
A interface do browser da Raposa adotou há algum tempo o padrão minimalista seguido pela maioria dos softwares dessa categoria. Com menus bem organizados, ícones intuitivos e suporte completo para o português, a sua interação com o navegador deve acontecer de maneira descomplicada e bastante agradável — mesmo que você nunca tenha mexido nele antes.
Além disso, ela está ainda mais bem organizada, centralizando todos os recursos oferecidos em um único menu que abusa de ícones grandes e intuitivos para facilitar ainda mais a sua interação. Mesmo quem nunca usou o browser da Raposa não deve encontrar dificuldades para utilizá-lo.
É verdade que a estrutura antiga do navegador da Mozilla não era ruim e já possuía um visual bem limpo, mas as mudanças vieram para agregar características ainda melhores. A crítica nesse sentido fica com o fato de o seu design ser muito — muito mesmo — parecido com o do produto da Gigante das Buscas e seu maior concorrente, passando a sensação de uma “cópia”.
Não podemos reclamar do desempenho apresentado pelo Mozilla Firefox. Ele dá conta do recado, e com folga, para atuar como veículo de navegação na internet para internautas com qualquer tipo de rotina, desde os novatos até aqueles que possuem uma demanda mais exigente do aplicativo.
Até mesmo o elevado consumo de memória, um dos problemas tão mencionados em edições mais antigas dele, já foi superado. Com isso, mesmo que testes específicos de institutos renomados mostrem o Firefox atrás de outros browsers, a diferença de milissegundos existente não afeta a sua experiência de navegação.
De olho no futuro
Outro ponto positivo do navegador da Raposa é a sua preocupação com o crescimento de uso do HTML5 e a sua integração cada vez maior com serviços online e redes sociais — o que, em teoria, permite que seus adeptos se comuniquem e compartilhem conteúdos com maior facilidade.
De qualquer forma, as mudanças no ciclo de lançamentos da Mozilla, já divulgadas no Tecmundo, começam a surtir efeito. O novo Firefox está mais rápido que seus antecessores e atinge o objetivo principal da Mozilla: reduzir o consumo de memória.
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