A Renamo considera que o encontro entre o seu líder, Afonso Dhlakama, e o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, não constitui, no momento, uma prioridade e acusou o governo de ter decidido avançar, unilateralmente, decisões contrárias ao preconizado no Acordo de Cessação das Hostilidades.
Este posicionamento foi manifestado pelo porta-voz do partido, António Muchanga, última sexta-feira, em conferência de imprensa. Na ocasião, Muchanga falou dos três pontos propostos pelo Presidente da República para o encontro, nomeadamente, situação sobre a implementação do Acordo sobre a Cessação das Hostilidades Militares; avaliação do diálogo político entre o governo e a Renamo; e um terceiro sobre diversos. Muchanga disse que, em relação ao primeiro ponto da proposta, pouco havia para se discutir, na medida em que foi o governo que unilateralmente extinguiu a Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), cuja responsabilidade era fiscalizar o acordo de cessação das hostilidades. “Dada a atitude do governo, a Renamo considera que o assunto arrolado neste ponto está morto e não há interesse em analisarmos um caso morto”, disse Muchanga.
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